quarta-feira, 8 de outubro de 2008

escola de rodeio adriano moraes

Adriano Moraes é considerado o peão mais técnico da atualidade. Seu índice de aproveitamento desde o ano de 1990 tem sido em média de 85 a 90%. Seu modo de montar e agir são admirados por campeões do mundo inteiro como Tuff Hedeman e Don Gay. Tudo isso você pode aprender com o curso "Técnicas de Montarias em Touros" ministrado pelo próprio Adriano Moraes, na escola de rodeio Flávio Junqueira.
Conteúdo do Curso
Aula Teórica:Discernimento na escolha da profissãoCondicionamento físicoEquipamento correto p/ a montariaExercícios de montarias no soloExercícios a cavalo (pêndulo e desmonta)Preparação antes da montariaPreparação nos bretesPós-montaria Aula Prática:MontariasTodas as montarias são filmadas e depois analisadas pelo próprio Adriano Moraes. O Curso dispõe de:Salva-vidasAmbulânciaAula de primeiros socorrosNeste curso Adriano Moraes ensina você a ser um campeão dentro e fora da arena.

Dicas do campeão de rodeio adriano moraes

É muito bom ser campeão...É muito bom ser campeão mundial!Mas nada disso valeria a pena se eu não tivesse me encontrado com Deus!
Eu sempre tento chegar no rodeio pelo menos 1 hora e meia antes de começar. Assim eu tenho tempo de relaxar e tirar toda a ansiedade que sinto em meu coração. Também posso fazer um bom aquecimento para a minha montaria. "A pressa sempre foi a inimiga da perfeição."
Na Final Mundial que aconteceu em Las Vegas, no mês de outubro de 2000, pude presenciar uma grande lição de vida. O Peão brasileiro Paulo Crimber, montou em 4 touros e conseguiu ficar 8 segundos em cima de 1 só touro. Enquanto vários peões ganhavam milhares de dólares nas mais belas montarias, Paulo via escapar de suas mãos a chance de garantir um final de ano pelo menos tranquilo financeiramente. Durante 4 dias de competição Paulo não ganhou quase nada, mas não murmurou nem reclamou de nada. Aceitou em seu coração que aquele rodeio não estava pra ele. Quem conviveu com ele naqueles dias, via em seu rosto a alegria de viver e a fé em Deus que tudo iria melhorar. Uma semana depois, lá estava Paulo Crimber disputando um rodeio na famosa cidade de Nova York. E eu tenho a certeza que porque ele não murmurou, não questionou e permaneceu fiel, Deus o presenteou com o 1º lugar naquele Rodeio. Em um único dia Paulo Crimber ganhou US$ 40.000,00. Para mim ficou uma lição: "Você pode perder tudo em qualquer momento, mas não deixe que Jesus se perca no seu coração!"
Uma vez tive muito medo de montar num touro, precisei descer dos bretes e começar a preparação tudo de novo. Uma coisa eu aprendi. O homem que reconhece sua fragilidade, se coloca nas mãos de Deus.
O difícil não é montar num touro de uma tonelada. O difícil é manter-se inabalável em sua fé e seus princípios nos dias de hoje... Eu tento e não desisto!
Se você quer ser um campeão, não precisa montar num touro... eu conheço muitos profissionais sem títulos, que são verdadeiros exemplos de campeões.
Depois que conheci a Deus, passei a ser um bom profissional e mais do que isso, passei a ser verdadeiramente um homem de Deus. Conheci a felicidade. Eis aqui a receita para que isso aconteça também em sua vida: eucaristia, jejum, Bíblia, confissão e rosário.

Adriano Moraes

Adriano Silva Moraes nasceu em 20/04/1970 na cidade de Quintana-SP, na fazenda de parentes paternos (no ano de 1995 a cidade de Quintana homenageou Adriano com a inauguração de um recinto de rodeio que leva seu nome).
Adriano teve uma infância humilde. Seu pai sempre foi administrador de fazenda. Suas histórias são bem parecidas com as do Chico Bento, pescava, caçava, andava a cavalo e quando ia à escola, seu cavalo ficava preso debaixo de uma árvore. Chegou a passar necessidades na infância, sendo que uma das vezes toda a família foi trabalhar na roça apanhando tomates, e por muitos meses seu almoço e seu jantar foi arroz com tomate. Mesmo com tanto sacrifício seus pais Aparecido e Elizabeth conseguiram criar seus filhos com muita dignidade e união. Adriano tem 3 irmãos e 1 irmã: Edmo, André, Fernanda e Allan.
Embora sempre tivesse contato com cavalos e touros, só aos 16 anos Adriano viu o rodeio pela primeira vez. Aos 17 anos um amigo o chamou para montar em alguns rodeios e logo no ano seguinte Adriano estava participando de rodeios profissionais de menor porte. Seu primeiro rodeio foi em fevereiro de 88 na cidade de Domélia-SP, onde foi desclassificado por não saber as regras, porém conseguiu permanecer em cima do touro.
No terceiro rodeio obteve a segunda colocação e ganhou nove vezes mais do que ganhava trabalhando como tratorista na fazenda em que o pai administrava. Na época cursava o segundo magistério, mas vendo que não dava para conciliar rodeio, trabalho e estudo, resolveu abandonar o trabalho e o estudo e ficar com o rodeio. No começo, seus pais não aceitavam muito, mas logo deram total apoio. Demorou dois anos para ele se destacar entre os melhores, embora desde o início já se via que ele tinha talento.

Barretos 2008: COPA DO MUNDO DE 2009 SERÁ NO BRASIL

Neste final de semana, durante a Copa do Mundo, foi definido que a terceira Copa do Mundo da PBR será realizada no Brasil. A primeira edição do evento foi em 2007 na Austrália, a segunda aconteceu neste final de semana no México e em 2009 o Brasil sediará a terceira.
Emilio Carlos do Santos, o Cacá de Barretos, foi ao México representando "Os Independentes" e fechou a realização de um dos maiores eventos de montarias em touros do mundo que acontecerá na cidade de Barretos.
“A Copa do Mundo no Brasil irá mostrar o esporte profissional de bull riding como nenhum outro país jamais fez”, declarou o Diretor-executivo da Professional Bull Riders, Randy Bernard. “Será o maior evento apresentado na história da PBR, e eu estou muito confiante que os times de cada país irão melhorar muito para essa ocasião”.
“O Brasil e os Estados Unidos ganharam um título cada um, então seremos definitivamente os dois países mais ansiosos para o início do evento. Nós (o Time do Brasil) estamos muito decepcionados por não termos conseguido mostrar todo nosso potencial no México, mas estaremos prontos para no ano que vem para montar em casa, diante do nosso público”, comentou o Tri-campeão Mundial da PBR, Adriano Moraes.
“É claro que nós iremos ver uma grande disputa entre Estados Unidos e Brasil, que é a maior ameaça e terá a vantagem de estar competindo em casa. Certamente será difícil vencê-los, mas todos os outros países estarão à altura para o desafio”, disse o Capitão do Time dos EUA de 2008, J.W. Hart.

Leonil Soares é o campeão de Barretos 2008 e garante vaga na grande final de Las Vegas

O competidor Leonil Soares foi o campeão da etapa da PBR em Barretos e garantiu a vaga na grande final de Las Vegas. Aos 32 anos, o atleta é muito experiente e é conhecido por ser um competidor muito regular.
Leonil tem um aproveitamento de 61,97 % nos eventos da PBR Brasil, ou seja, ele já montou 71 touros e obteve sucesso em 44. Na temporada passada ele terminou na vigésima nona posição e na de 2006 terminou na décima segunda posição.
O competidor não tem experiência internacional, e sem dúvida nenhuma Las Vegas será um grande desafio para o atleta.

circuito barretos de rodeio

Barretos é o berço do rodeio brasileiro, pois nesta cidade localizada no interior do estado de São Paulo foi realizado em 1956 o primeiro evento do gênero na América Latina. A Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, com mais de meio século de tradição, é hoje a maior, mais estruturada e mais inovadora do país. Comemorando sua entrada na segunda metade de século, Os Independentes, realizadores da Festa, coordenam desde o ano de 2006 a Liga Nacional de Rodeio (anteriormente, chamada de Circuito Barretos de Rodeio).A Liga Nacional de Rodeio se diferencia de outras ligas e circuitos de nível nacional não apenas por trazer o nome do berço do rodeio, mas também por ter um formado moderno. Com um plano de mídia exclusivo e inovador, a Liga
será garantia de retorno de imagem aos eventos que conseguirem se tornar etapas.Cada campeão de cada etapa ganha o direito de disputar a final, realizada no maior palco de rodeio do Brasil, o Parque do Peão, em Barretos, durante a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Para tornar-se uma etapa da LNR, o evento necessita preencher uma série de quesitos técnicos e provar estar dentro de um padrão de qualidade estabelecido pelos organizadores da Liga. Os bons tratos com os animais das competições, por exemplo, é fator determinante para as etapas.

rodeio junior em barretos

Este ano cerca de 300 garotos com idade entre 16 e 17 anos buscarão em Barretos um lugar no disputado mundo do rodeio. Criado há varios anos, o rodeio júnior barretense é um ponto de referência para os meninos que pretendem iniciar carreira, e o único no Brasil a reunir garotos com idade a partir de 16 anos.Emerson Leonardo, 23 anos, da cidade de Ouroeste / S.P, Rafael Padilha, 19 anos, de Baúru/ S.P e Rogério Freitas, 20 anos de Aparecida do Taboado/MS são alguns campeões que iniciaram carreira no rodeio mirim. Atualmente participam do rodeio profissional com os melhores peões do país e acumulam em seus currículos como motos e carros.A modalidade touro júnior tem duração de seis segundos e reúne meninos com idade entre 16 e 17 anos.Este ano, Barretos premiará também, e é uma das maiores premiações do país, os melhores peões de cada categoria dividirão vários prêmios.
O rodeio júnior acontece no período de 16 à 26 de agosto e reunirá na fase semi- final cerca de 40 garotos. O primeiro qualify para o rodeio júnior normalmente acontece no mês de junho, este ano já passaram por esta seleção mais de 500 garotos

Montarias em touros

Na montaria em touros usa- se a corda americana com polacos (sinos) - que envolve o tórax do animal -, luvas, uma das mangas da camisa dobrada e a outra com o punho abotoado. Este tipo de montaria requer coordenação, reflexos rápidos e uma boa dose de coragem. A prova tem duração de oito segundos e o cavaleiro não deve tocar o animal ou o equipamento com sua mão livre. Na montaria Bull Riding, o desempenho do animal é tão importante quanto o do peão para a pontuação final.É praticada, igualmente, em todos os países em que o Rodeio existe como esporte, sendo assim, a mais popular. Proporciona emoções ao público e exige do cowboy muito preparo físico e mental.

sela americana

Criada em 1.929, é a prova mais antiga do rodeio. Nela o cowboy segura o cabresto a um cabo feito de corda de sisal. O cavalo é arriado com sela sem o pito e sem baixeiro, ou seja, a capa feita em tecido grosso, colocada entre a sela e o lombo do animal. A prova tem a duração de oito segundos.O peão segura com a mão de apoio numa corda de 1,20m aproximadamente. A mão de equilíbrio não pode tocar em nada. Já no primeiro pulo do animal, o peão esporeia entre a paleta e o pescoço do cavalo.No segundo, ele puxa as esporas da barriga até as nádegas do animal em direção ao arco traseiro da sela. Quanto maior a angulação, maior será a nota. Os punhos das mangas da camisa são abotoados.

cutiano

Estilo de montar rústico, praticado unicamente no Brasil. Caracteriza-se pela falta de apoio do peão, pois apenas duas cordas são amarradas à peiteira do cavalo para que o peão possa segurar. Nessa modalidade é usado arreio - assento feito em couro -, baixeira, peiteira e rédeas com duas canas - tiras de corda. Embora esta montaria seja tipicamente brasileira, alguns peões do exterior têm participado desta prova.No primeiro pulo do animal o cowboy deve posicionar as esporas entre o pescoço e a paleta do cavalo. A partir do segundo pulo as esporas devem ser puxadas em direção à cava da paleta. As esporeadas aumentam o grau de dificuldade da montaria, uma vez que o cowboy fica mais solto sobre o animal, aumentando também as chances de notas mais altas.

bareback

Neste estilo não existe estribo. O cowboy usa uma espécie de assento de couro "pequena sela", adaptado numa alça na espessura de 30cm, posicionando na cernelha (a crina e o dorso do animal). No primeiro pulo desta prova de oito segundos, as esporas são posicionadas no pescoço do cavalo. No segundo, na puxada simultânea das esporas, as esporas do cowboy devem tentar alcançar a alça do bareback próximo à sua mão. O cowboy fica em uma posição horizontal, batendo as costas na anca do animal enquanto a mão de equilíbrio permanece livre.

três tambores

Prova de modalidade feminina. Num percurso medido com exatidão, três tambores são colocados numa distância mínima de 4 metros um do outro. Nesta prova de precisão, a participante sai a galope, cronometrando-se o tempo de percurso entre as linhas de partida e de chegada. Depois do sinal de partida, a amazona começa pelo primeiro tambor, fazendo voltas de aproximadamente 360 graus até o terceiro, de onde dispara até a linha de chegada com qualquer parte do corpo pelo lado de fora, a amazona que errar o percurso e a que cair do cavalo.
Cinco segundos é a penalização prevista para derrubada do tambor. O cavalo utilizado nesta prova é o Quarto de Milha.

Team penning

Este popular evento cronometrado é baseado nas tarefas originais dos cowboys ainda da era Western, sendo considerado dentro do rodeio como a prova de trabalho da família, na maioria das vezes disputada por equipes formadas por avos, pais e filhos.Como o próprio nome diz, um time de três cavaleiros deve isolar (separar) três cabeças de gado especificamente identificados do rebanho e então colocá-las em um curral do lado oposto da arena em 90 segundos (atualmente 120 segundos) de tempo limite.
O tempo começa a ser contado, quando o focinho do primeiro cavalo cruza a linha de partida e termina quando o gado estiver dentro do curral. Os cavaleiros devem separar o gado designado a eles, tomando cuidado, para não deixar que mais de 4 reses cruzem a linha de partida, causando a desclassificação. Todo o gado, exceto aqueles que estão sendo encurralados, devem ser mantidos do outro lado da linha que está o resto do gado quando o tempo for pedido, senão o time será desclassificado.

bulldog

A prova do Bulldog exige técnica, velocidade e precisão dos cavaleiros no momento de descer do cavalo e derrubar o boi. Quem fica à direita faz o trabalho de esteira, uma forma de garantir que o boi não fuja pela esquerda. O cavaleiro que ficar do lado contrário, salta do cavalo em movimento, em cima da cabeça do boi, derrubando-o e virando o seu pescoço no chão. O vencedor é aquele que termina a prova no menor tempo.Recorde mundial é de 2,4 segundos.
Essa é uma das modalidades do rodeio.

O rodeio hoje

Próximo a completar seus 50 anos, Barretos tem o reconhecimento internacional. A adrenalina que corre solta na arena, e a emoção do público fazem da festa um show que merece ser assistido. Gente de toda parte do Brasil vem conferir de perto a maior festa de rodeio do país. Toneladas de equipamentos e equipes de Rodeio de todo o mundo compõem essa mega estrutura. Além das atrações internacionais nas arenas e nos palcos, é um dos eventos rurais que recebe o maior público do planeta.A Festa de Barretos tem orgulho e respeito pelo seu passado, cuida com coragem e competência de seu presente, e olha o seu futuro com o entusiasmo de quem tem quase 50 anos de história para contar.

Existem famílias no rodeio brasileiro que se dedicam exclusivamente à criação de touros e cavalos para rodeios. Algumas se destacam como a família Falque de Catandura-SP, Paulo Emílio de São José do Rio Preto-SP e a família de Felipe Americano, neto do engenheiro Oscar americano. "Chicão" e seus dois filhos, representantes da família Falque, chamam especial atenção pelo comportamento caricato.Os "toureiros" salvas-vidas garantem a segurança e a própria vida dos peões de rodeio. Vestidos de maneira espalhafatosa, para chamarem a atenção dos touros. Muitas vezes se posicionam entre o animal e o peão, após a queda da montaria. A dupla Django e Meio-Quilo se destacam, pois são vindos de famílias de toureiros de circo.
Origens e Crescimento
Depois de vencer a guerra contra o México no século XIX, Os colonos norte-americanos acabaram adotando costumes de origem espanhola. As festas mexicanas e a doma foram o começo. Depois veio o rodeio, que pegou o rumo das fazendas de gado no Centro-Oeste.
Em 1869, a cidade de Colorado sediou a primeira prova de montarias em sela, no Deer Trail. Ranchos e fazendas, em ambientes parecidos com filmes de faroeste, serviam de cenários para provas espontâneas. Comum a todos os vaqueiros, tais " diversões " testavam habilidades típicas como o "bronc" que testa a montaria e o laço. Entre 1890 e 1910, o rodeio surgiu como entretenimento público, em vários eventos do Oeste, celebrações de julho e as convenções pecuárias.
O Rodeio veio a ser reconhecido como um esporte competitivo durante as primeiras décadas do vigésimo século. Eventos anuais atraíram audiências regionais e concorrentes ao longo do Oeste. Em meados de 1920, campeonato em Boston e na Cidade de Nova Iorque estavam atraindo a atenção em um âmbito nacional para o novo esporte.
Os Promotores e os Tropeiros
O Rodeio saltou de esporte de vaqueiro a entretenimento público pelos esforços dos promotores. No espírito de empresários do Espetáculo do Oeste Selvagem, estes homens viram a oportunidade de fazer do rodeio um grande evento americano. A visão deles/delas e a habilidade organizacional, ajudaram a popularizar o rodeio além das fronteiras americanas. Hoje, tais promotores individuais foram substituídos em grande parte por comitês locais de rodeio.
Uma parte integrante de rodeio do rodeio do século vinte, são os tropeiros que provêem os cavalos e touros que são essenciais ao esporte. Os tropeiros devem ser homens de negócios, sãos enérgicos, como também são excelentes juizes de gado. Hoje, há quase cinqüenta tropeiros que provêem animais vivos para o mais de 600 rodeio sancionados pela PRCA nos Estados Unidos a cada ano.
Organização
Fundada em 1929, a Associação de Rodeio da América (RAA- Rodeo Association of America) era um corpo de gerentes e promotores que trouxeram estrutura para programação de rodeio. O RAA sancionou eventos, juizes selecionados e prêmios de bolsa estabelecidos e sistemas de ponto para determinar os campeões gerais. Desde 1946 a organização agiu como a Associação de Rodeio Internacional (IRA - International Rodeo Association).
Concorrentes do rodeio permaneceram independentes e desorganizados até 1936, quando um grupo robusto formou a Cowboys Turtle Association (CTA), durante uma greve em Boston no Campeonato Mundial. O CTA buscou prêmios maiores, juizes competentes e aplicação de regras uniformes ao longo do sistema de rodeio. Em 1945 o CTA se tornou a Associação de Cowboys de Rodeio (RCA - Rodeo Cowboys Association), e era associada a Associação Profissional de Cowboys de Rodeio (PRCA - Professional Rodeo Cowboys Association) em 1975.
Profissionalismo
Entre 1950 e 1970, houve um crescimento das organizações trazendo profissionalismo para o rodeio. A formação da National Intercollegiate Rodeo Association (NIRA) em 1948 foi a base para expansão do rodeio as novas gerações de cowboys. A criação da NFR - Final Nacional de Rodeio em 1959 fez com que o campeonato se tornasse mais profissional pois os 15 cowboys de cada modalidade tem que participar de ínumeros circuitos regionais para conquistarem pontuação suficiente para concorrerem a premiação final.
Durante os anos cinqüenta, com uma melhor administração, maior atenção das mídia de esporte e aumento do número de eventos , prêmios e freqüência, trouxeram mudanças dramáticas para o rodeio.
Com tais incentivos, muitos cowboys surgiram " no circuito ", exercendo a atividade em tempo integral e evoluiram de artistas ocasionais à atletas profissionais de destaque nacional. O Rodeio continuou se organizando pelos anos cinquenta. Publicações da associação, como a Hoofs and Homs e The Buckboard ajudaram a criar uma identidade comum entre o esporte e muitos participantes. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos dos grandes cowboys se alistaram as forças armadas. Porém, o esporte continuou como um capital patriótico que eleva o evento em defesa do esforço de guerra. A prática do rodeio, e as regras para seu uso, continuaram sendo refinadas.
Os anos cinqüenta são conhecidos como a " Idade Dourada de Rodeio " porque os grandes campeões, como Jim Shoulders, Casey Tibbs, Bill Linderman e Harry Tompkins dominaram o esporte. Em recentes décadas, os ranchos de treinamento, como os realizados por Jim Shoulders e Larry Mahan, contribuíram ao desenvolvimento e performance de atletas de rodeio profissionais.
O profissionalismo crescente, sucesso e altos prêmios no rodeio criaram uma " nova raça de cowboys" que são bem-viajados e bem-educados, articuladores e empreendedores. Como acontece com outros atletas profissionais, os cowboys de rodeio passaram a se preocupar com a condição física e medicina no esporte moderno, para poder manter a competitividade e suportar uma longa temporada no ano.
Rodeios
Criada para homenagear o Peão de Boiadeiro, importante personagem da história econômica e cultural do Brasil, a Festa tem nos rodeios sua principal e mais autêntica atração.
Uma das provas é o rodeio completo, composto de oito modalidades: montaria em Cavalo nos estilos Cutiano, Sela Americana e Bareback, montaria em Touro, Laço de Bezerro, Laço em Dupla, Bulldogging e Três Tambores.

O rodeio no brasil

A história de Barretos se confunde com o rodeio brasileiro. Até 1955, Barretos era uma pacata cidade que tinha na pecuária sua principal atividade econômica. Passagem obrigatória dos "corredores boiadeiros", como eram conhecidas as vias de transporte de gado entre um estado e outro, Barretos era sede também do Frigorífico Anglo, instalado em 1913 e de propriedade da família real inglesa, suas instalações lembram uma autêntica vila inglesa. Era na época o maior da América Latina. Mas eram os peões das comitivas, que reunidos para descansarem, acabavam criando mil maneiras para se divertirem. E como não podia deixar de ser, nestes encontros tentavam mostrar suas habilidades na lida com o gado. Nesta época era freqüente em Barretos a vinda de dançarinas de cabarés franceses para entreter fazendeiros e os peões de comitivas.Em um sábado de 1947, na quermesse realizada pela Prefeitura Municipal de Barretos, na praça central da

cidade, acontece o primeiro rodeio do país, realizado dentro de um cercado com arquibancadas.E foi assim, que em 1955, nasceu numa mesa de bar, OS INDEPENDENTES. Um grupo de rapazes solteiros e auto suficientes, como era a regra, ligados a agropecuária local, teve a idéia de promover festas inspiradas na lida das fazendas, com o objetivo de arrecadar fundos para as entidades assistenciais da região. Um ano depois, em 1956, foi lançada a 1ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Sob a lona de um velho circo, surgiu o modelo do evento rural de maior sucesso do país. Já na primeira festa, a principal atração foi o rodeio. E os mesmos peões que passavam

meses viajando pelos estados brasileiros, agora eram estrelas da festa do peão de Barretos.Ninguém poderia imaginar que a partir daquele ano a história dos peões de boiadeiro mudaria para sempre, e que o destino de Barretos seria o de se tornar a capital do rodeio brasileiro. Tudo que ali era realizado servia como modelo para outras cidades que também começavam a promover suas festas.O resultado foi que na década de 60 o número de eventos ligados ao rodeio no Brasil havia crescido muito, principalmente no estado de São Paulo. Muitos peões acabaram se transformado em competidores e corriam de uma festa para outra atrás dos prêmios. Mas era em Barretos que todos tentavam a "sorte grande". A cada ano a Festa de Barretos crescia. Em 1960, já era conhecida em todo o país. O Festival do Folclore de Barretos contava com a participação de países da América do Sul como Argentina, Uruguai, Paraguai, assim como várias regiões do Brasil.